| Foto: Aliocha Maurício/O Estado |
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| Residência teve sua estrutura afetada pelo acidente. continua após a publicidade |
Na semana passada, a família de Irene Ochisnki levou um susto. Um ônibus da empresa Auto Viação Mercês, operadora do transporte coletivo da cidade de Curitiba, invadiu seu terreno no bairro de Santa Felicidade e destruiu o muro, algumas paredes, além de afetar a estrutura da casa. Ninguém ficou ferido. Segundo o gerente de tráfego da empresa, Mariano Jucke, os moradores vão ser ressarcidos por todos os prejuízos.
Na última quinta-feira a filha de Irene, Paula Alessandra Cervello, estava assistindo televisão na sala de casa e por alguns instantes resolveu ir até a cozinha. Minutos depois foi surpreendida por um estrondo e quando voltou viu um ônibus em sua sala. ?Fiquei tão assustada que cheguei a cair no chão?, lembra Paula.
Na rua da casa de Irene também mora o motorista do ônibus, responsável pelo acidente. Irregularmente, ele foi até a sua residência para almoçar e deixou o veículo estacionado em frente à sua casa. A rua é inclinada e o ônibus pegou embalo, tendo força para destruir o portão e as paredes da casa de Irene.
Existem duas versões para o acidente. O motorista afirma que o veículo ficou sem freio, mas vizinhos dizem que algumas crianças entraram no ônibus e destravaram o carro. Para evitar que batesse em outro carro estacionado na rua, viraram o volante e atingiram a residência de Irene. Segundo Mariano, o motorista não tinha autorização para ir até sua casa com o ônibus. Ele foi demitido.
Irene conta que estava preocupada com a falta de assistência da empresa de ônibus.
Segundo ela, só foi feito um contato na quinta-feira, dia do acidente, e depois disso, nada de concreto aconteceu. Só ontem, um engenheiro foi até a casa fazer o orçamento da obra e uma casa foi alugada para abrigar a família. ?Eles só falaram, mas até hoje (ontem) nada havia sido feito?, afirma Irene.
Segundo Mariano, não houve demora para atender a família. Desde sexta-feira, a empresa trabalha para resolver o problema. Várias casas foram vistas até encontrar uma que acomodasse a família, além disso, nesse intervalo foram contratadas três construtoras para fazer o orçamento das obras e desde sexta-feira, foi disponibilizado um hotel para a família. (EW)