A organização não governamental (ONG) Geração de Emprego, Renda e Apoio ao Desenvolvimento Regional (Gerar) – que tem como presidente de honra Zilda Arns – foi condenada pela 3.ª Vara Federal de Curitiba a restituir à União o dinheiro público gasto no pagamento dos serviços prestados por empregados, conselheiros, superintendentes, supervisores, diretores e conselheiros vinculados à organização. Segundo a Justiça Federal, os valores repassados à Gerar chegam a R$ 3,2 milhões.

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De acordo com a ação civil pública, o Ministério Público Federal tomou a medida para que fosse declarada a nulidade da parceria feita entre a União e a Gerar. Segundo os autos da ação, não foi provada a geração de emprego e renda nos estados beneficiados pelo projeto: Acre, Ceará, Pernambuco, Bahia e Distrito Federal.

O documento afirma, ainda, que os recursos destinados a essas ações haviam sido empregados no pagamento de diárias, traslados, reembolso de despesas de viagem, implantação de escritório regional da entidade, assessoria de projetos, coffee breaks, passagens aéreas, dentre outros.

A reportagem procurou Zilda Arns para comentar o assunto, mas ela afirmou, por meio de sua assessoria, que não irá se pronunciar e que a equipe jurídica da Gerar está trabalhando para contornar judicialmente a ação.

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