Estimular uma carreira científica e despertar a curiosidade dos mais jovens. Este é o objetivo da Olimpíada Brasileira de Robótica, que foi realizada ontem, em Curitiba, na sede do Centro de Educação Tecnológica Tupy/Sociesc.

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Esta foi a primeira vez que uma da olimpíada foi disputada no Paraná. O evento conta com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Educação (MEC).

De acordo com o professor e representante estadual do evento, José Carlos Bucholdz, a olimpíada desperta nas crianças o sentido de organização e de buscas de soluções.

“Elas precisam buscar meios para que o robô cumpra as determinações das provas. Isso faz com que elas se concentrem em achar soluções para os problemas”, conta.

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Para um grupo de alunos da terceira série do ensino fundamental da Escola Municipal Olivio Soares Saboia, Maycon Horta Bozola, Emanuel de Carvalho Felício, Andressa Juliana Vaz e Maria Eduarda Soares, além da brincadeira divertida, ficou também o aprendizado.

“Foi bom aprender Matemática deste jeito. Não gosto muito de aprender essa matéria da maneira tradicional”, conta Bozola. Felício revela que a experiência que teve neste projeto foi bem válida. “Aprendi muitas coisas, mas o que mais gostei foi de programar o robô. Além disso, eu me diverti bastante”, afirma.

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A brincadeira foi tão boa para Vaz que ela já decidiu o que quer fazer no futuro. “Gostei bastante de construir o robô. No futuro, quero trabalhar com Engenharia Robótica, pois acredito que será bom estar neste ramo”, confessa. Soares revela que ficou toda orgulhosa ao ver o robô em ação. “Estou bem feliz em ver que o robô funcionou direitinho. Nosso esforço valeu a pena”, avalia.