Oito pessoas foram condenadas por crimes praticados contra o sistema financeiro nacional na sexta-feira (02), em Foz do Iguaçu. O julgamento é referente a Operação Confraria das Cataratas, que foi deflagrada em 2017.

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Operadores e administradores de um esquema ilegal de câmbio foram julgados e condenados por crimes praticados contra o sistema financeiro, entre eles o de gerir fraudulentamente instituição financeira, manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação e efetuar operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão de divisas do país. As penas aplicadas foram de sete a quatro anos de reclusão. Somadas, as penas ultrapassam 45 anos de prisão.

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Resultado

A sentença é resultado do trabalho realizado pela Receita Federal, em conjunto com a Polícia Federal, que no ano de 2017 deflagrou a Operação Confraria das Cataratas. As investigações constataram um esquema bilionário de evasão de divisas e lavagem de dinheiro por meio de casas de câmbio, postos de combustíveis e empresas de fachada. 

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O foco foi a apuração de crimes cometidos por agências de câmbio e turismo, que tinham autorização para operar no mercado de câmbio, mas não informavam o Banco Central sobre as operações de compra e venda de moedas estrangeiras. Na época, foram apreendidos pesos argentinos, guaranis, dólares, euros e reais, totalizando mais de R$ 2,2 milhões.