Uma manifestação em frente ao Fórum Cível de Curitiba reuniu representantes dos oficiais de Justiça do Estado. O ato pretende mostrar para a sociedade a falta de segurança e os riscos da profissão. A reivindicação da categoria é para que o Tribunal de Justiça (TJ) ofereça segurança aos trabalhadores durante o cumprimento dos mandados judiciais.
Casos de agressões tem se repetido cada vez mais e os servidores exigem o
acompanhamento da polícia em atos que oferecem riscos à integridade. Somente nos últimos dois meses, oito profissionais sofreram com a violência.
Eles são obrigados a sair para cumprir os mandados sem proteção alguma. Por lei não podem portar armas. Para cumprir com as obrigações, os oficiais utilizam veículos particulares.
“A única coisa que temos para cumpri um mandado é o próprio mandado”, reclama Mário Cândido de Oliveira, diretor da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado do Paraná (Assojepar).
Recentemente dois oficiais foram assaltados, isso ocorreu enquanto cumpriam um mandado de busca e apreensão, o fato ocorreu próximo ao Cemitério Jardim da Saudade.
“Apareceram dois encapuzados e armados. Encostaram uma arma nas minhas costas e pediram as chaves do carro e os celulares. Depois de entregar tudo mandaram sair andando e não olhar para trás”, relatou José Ernesto de Moura Brito.
Outro caso de violência ocorreu quando dois oficiais foram agredidos por populares em uma busca e apreensão de um veículo. “O proprietário não aceitou entregar o carro e ele, e os amigos, começaram a agredir os servidores”, explica Oliveira.
