O Grupo Integrado de Ações Federativas do Paraná (Giaf), órgão coordenado pela Associação Paranaense de Imprensa, entregou ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, um documento com uma lista das obras que, na concepção das instituições representativas do setor produtivo e da agroindústria, são imprescindíveis para o desenvolvimento econômico do Estado. A reivindicação foi entregue na última segunda-feira.

continua após a publicidade

O objetivo é sensibilizar o ministro, numa tentativa de que pelo menos parte dessas obras seja contemplada pelo orçamento do governo federal no próximo ano, ainda em fase de elaboração.

Entre as obras apontadas pelo Giaf que deverão ser priorizadas está a continuidade dos trabalhos na Rodovia Transbrasiliana (que liga o norte ao sul do País) no Estado, a conclusão do Anel Rodoviário de Curitiba, a segunda ponte Brasil-Paraguai em Foz do Iguaçu e a extensão da pista principal do aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais.

A lista também lembra de obras de relevância social, como a construção da nova ala do Hospital Erasto Gaertner. Outra obra na lista do Giaf é a extensão da Ferroeste, que ampliaria a malha ferroviária do Paraná de Guarapuava a Cascavel.

continua após a publicidade

As prioridades solicitadas no documento entregue a Bernardo foram definidas a partir da contribuição de várias entidades representativas, como a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

As reivindicações também serão entregues aos deputados federais, durante uma reunião da bancada do Paraná, prevista para o dia 22 de junho.

continua após a publicidade

Para o assessor técnico do Giaf, Nery Sguarezi, a ideia é mobilizar os representantes paranaenses na Câmara Federal para que a atuação dos parlamentares se concentre na busca de recursos que possam beneficiar todo o Estado.

“A questão política é o grande entrave para que os recursos sejam destinados para grandes obras no Paraná. Parte dos deputados tem direcionado a atenção para obras que beneficiam apenas o seu respectivo reduto eleitoral”, critica.

O Ministério do Planejamento confirmou que o ministro recebeu a pauta de reivindicações. A assessoria de imprensa do órgão informou que o ministério deve analisar as solicitações.