Obras na rodoviária incluem a substituição do telhado de amianto, que está sendo integralmente removido para a colocação de um novo. As telhas retiradas são da época da inauguração do terminal, em 1962.
O diretor do departamento de pesquisa e monitoramento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Claudio Renato Wojcikiewick, explica que desde o processo de licitação para realização da reforma, a prefeitura já exige o plano de gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil por parte da empreiteira.
Segundo Wojcikiewick, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) considera o amianto resíduo nocivo para saúde e deve ser descartado obrigatoriamente em aterro industrial sanitário. Em hipótese alguma pode ser descartado em outro local. “A Secretaria de Meio Ambiente faz o acompanhamento periódico desse descarte no aterro. Ao final da obra, o aterro escolhido emite a certidão. Nela, os resíduos são especificados qualitativa e quantitativamente”, explica.
Aterro
Em Curitiba existe apenas um aterro deste tipo, na Cidade Industrial. Esse tipo de aterro é selado e licenciado pelo Instituto Ambiental do Paraná. “É uma vala totalmente selada, onde o material é triturado e enterrado em camadas de terra com rolo compressor”, esclarece o diretor.
Projeto de lei que proíbe o comércio do amianto foi aprovado em novembro pela Câmara de Curitiba. O uso já foi banido em 66 países e o material é proibido no Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.