Campo Largo

Obras em trecho da BR-277 exigem cuidado redobrado

Obras no quilômetro 137 da BR-277 têm atrapalhado a vida dos motoristas que vêm do interior do estado no sentido Curitiba. No local, a CCR Rodonorte, concessionária responsável pela rodovia, realiza obras de manutenção no asfalto em um longo trecho de subida de aproximadamente dois quilômetros. Por isso, quem segue rumo à capital tem encontrado engarrafamentos pesados nesse ponto da estrada.

Marianne Rodrigues é caixa em um dos postos de combustível da região. Ela conta que os congestionamentos são constantes e que a situação gera perigo aos motoristas. “De repente o trânsito para e quem vem em alta velocidade acaba tendo que frear muito em cima. É um milagre que ainda não aconteceu um acidente mais grave”, diz.

Ela ainda conta que o trânsito pesado causado pelas obras é alvo de reclamação dos motoristas que passam frequentemente pela rodovia. “Muitos chegam aqui no posto reclamando da obra, que está mal sinalizada e gera muito engarrafamento. É compreensível, mas acho que tem que ter um pouco de paciência já que é uma obra de melhoria”, ressalta.

O frentista Orlandir Silva Maza explica que os engarrafamentos ocorrem quase que diariamente e que já testemunhou engavetamentos por causa da obra. “Chega a parar tudo, principalmente pela manhã e no final da tarde. Tem dias que o pessoal que vem de Ponta Grossa chega a demorar três ou quatro hora pra chegar em Curitiba. Sem contar os pequenos acidentes. No último final de semana três carros bateram porque não conseguiram frear”, lembra.

O representante comercial Luiz Roberto Petto é de Ponta Grossa e vem à capital pelo menos duas vezes por semana a trabalho. Ele afirma que na semana passada demorou quase três horas pra chegar em Curitiba. “Perdi uma reunião por causa dessas obras. Sei que a reforma é necessária, mas podiam armar um esquema melhor para tentar fazer o trânsito fluir mais rápido”, reclama.

Contrafluxo

Para tentar minimizar os congestionamentos, a CCR Rodonorte informou que já está em andamento a “Operação Contrafluxo”. Segundo a empresa, foi construído um desvio no trecho onde os motoristas de caminhão que seguem a Curitiba devem permanecer na faixa da esquerda. Já os demais veículos devem usar o contrafluxo, entrando pelo desvio e subindo pela pista contrária. Desta forma, o trecho de Curitiba ao Interior é de mão dupla neste trecho. Para quem segue em direção ao Interior, o fluxo é apenas pela faixa da direita. Ainda de acordo com a concessionária, a interdição e uso do desvio irão acontecer em tempo integral até o término dos trabalhos, que vão durar cerca de dois meses.

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