O Ministério dos Transportes deve iniciar ainda este mês obras de restauração e conservação nas estradas federais em território paranaense. Ao todo, 36 trechos de BRs no Paraná passarão por obras. Esta semana o governo federal acenou de maneira positiva a alguns pedidos feitos pela Secretaria de Estado dos Transportes. Inicialmente serão resolvidos os problemas mais emergenciais ainda com o objetivo de ajudar no escoamento da safra deste ano.
O Paraná tem 3.500 km de rodovias federais. Destes, 1.860 km são pedagiados e 200 km estão sem pavimentação. Dos 1.440 km restantes, 285 quilômetros passarão por obras de restauração, pois estão numa situação mais complicada. As demais terão apenas uma conservação, a conhecida operação tapa-buracos. Os trechos que serão restaurados são: BR-116(entre PR-423 e o Rio da Várzea); BR-116 (entre Rio da Várzea e a divisa do Paraná com Santa Catarina); BR-116 (entre PR-423 e a divisa do Paraná com Santa Catarina); BR-153 (obra de arte especial em União da Vitória); BR-153 (entre a PR-092 e Ibaiti);BR-153 (em União da Vitória) e a BR-163 (entre Marechal Cândido Rondon e Guaíra).
O secretário de Estado dos Transportes, Waldyr Pugliesi , explicou que as obras farão parte de um plano de ação emergencial do próprio ministério. Conforme o secretário, os trechos que já possuem contratos serão feitos imediatamente. Os demais terão processo licitatório instaurado já nos próximos dias, para selecionar as empresas que realizarão as obras. Pugliesi explicou que o bom relacionamento do governador Requião e do presidente Lula influenciou para que o Ministério dos Transportes realizasse as obras. “Além disso, a maneira como pedimos as obras, focalizando nas mais necessárias e dando enfoque ao fato de ajudar a escoar a safra levou-nos a conseguir”, disse o secretário, explicando que por cálculos da secretaria seriam necessários R$ 26 milhões para realizar as obras. “Mas quem vai fazer é o governo federal e ele é que saberá quanto vai gastar”, afirmou.
A expectativa é que as obras de conservação levem no máximo quatro meses, enquanto as de restauração podem levar até um ano. Pugliesi contou que num segundo momento, o governo federal se comprometeu a asfaltar a Estrada da Ribeira, no trecho até Adrianópolis.
Pugliesi disse que espera bom senso das concessionárias do Anel de Integração para uma negociação em relação tarifa do pedágio. “O governo já resolveu problemas da Sanepar, da Copel e a população pode ficar tranqüila que vai chegar a hora do pedágio”, afirmou.