Obras de revitalização devem causar lentidão em avenida

A Prefeitura de Curitiba iniciou ontem a revitalização da Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, que cruza os bairros Atuba, Tingüi e Santa Cândida. Serão investidos R$ 3,5 milhões nas obras. Com o início dos trabalhos, o trânsito será todo desviado apenas para uma das pistas, o que deve causar lentidão e engarrafamentos na via. Durante os cinco primeiros meses, as obras vão interromper o trecho que vai do Terminal Santa Cândida à Avenida Monteiro Tourinho, próximo ao trevo do Atuba. O outro lado da avenida, do trevo do Atuba ao terminal, receberá os pontos de ônibus neste período. "Após as obras estarem completadas nesse trecho, será a vez do outro lado da avenida", explica a gerente de pavimentação da Secretaria de Obras Públicas e fiscal da obra, Carla Isabel Parellada.

O Setor de Pesquisa e Estatística de Trânsito da Urbs revela que a Mascarenhas de Moraes tem um movimento médio de 1,1 mil veículos por hora, entre carros leves e pequenos, caminhões e ônibus de viajantes. Também transitam pela avenida ônibus das linhas do transporte urbano Interbairros III e Bairro Alto/Santa Cândida. Para suportar todo esse movimento, a avenida receberá obras de drenagem, colocação de pavimento rígido (placas de concreto), calçada alternativa e sinalização horizontal e vertical. "O pavimento de concreto é indicado para ruas de alto tráfego. A expectativa é que, com esse tipo de piso, se tenha uma economia de 30% na quantidade de reparos necessários", diz a gerente. Ela também conta que a vida útil desse tipo de material é de 30 anos, dez a mais do que o asfalto normal.

Lado bom e ruim

Odemar: "Sem problemas".

Já os comerciantes da região ficaram ao mesmo tempo satisfeitos pelas obras e apreensivos com a possibilidade de que a dificuldade de movimentação de pedestres e carros afete negativamente seus negócios. "Por enquanto não terei muitos problemas, pois a obra vai acontecer do outro lado do meu comércio. Mas quando vier para cá, não sei como vou ficar. Não existe qualquer outra passagem para a minha loja que não a Mascarenhas", diz Odemar Bombassaro, dono de uma autopeças. Já Valdomiro Daniel dos Santos, proprietário de uma panificadora na avenida, acredita que após as obras estarem completas, seu movimento deve aumentar. "A obra na Mascarenhas vai ser um problema temporário. As pessoas devem ter mais facilidade para chegar até aqui. O asfalto está muito ruim", acredita.

O trecho a ser revitalizado cruzará as avenidas São João e Monteiro Tourinho. Enquanto durarem as obras, as ruas Macapá, Miguel Jorge Nasser, Felisbino Passos e Livio Petterle não terão acesso à Avenida Mascarenhas de Moraes.

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