8 kms de amargar

Obras causam congestionamentos na rodovia BR-116

O motorista que pega a BR-116 entre Curitiba e Fazenda Rio Grande precisa ter paciência para percorrer os 13 km de rodovia. Além do tráfego normalmente já intenso, a concessionária Autopista Planalto Sul realiza uma série de obras no trecho. Algumas delas vem causando congestionamentos, com a implantação do sistema siga e pare, quando há circulação de veículos em apenas uma pista. Também estão em andamento as obras de duplicação da BR-116, uma antiga reivindicação da população local e de quem depende da estrada para fazer o trajeto entre casa e trabalho.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre os quilômetros 116 e 124 da BR-116 houve 370 acidentes no ano passado, com 12 mortes, 46 feridos graves e 157 pessoas feridas levemente. Foi registrado um pequeno aumento em relação à 2010, quando aconteceram 353 acidentes, 10 mortes, 48 pessoas feridas com gravidade e 154 feridos leves. Em 2012, nos meses de janeiro e fevereiro, a PRF detectou 60 acidentes, duas mortes, sete feridos graves e 38 pessoas feridos levemente.

“O trânsito aqui está bastante complicado. Dá para andar mais de noite. Até às 6 horas da manhã você ainda consegue. Por volta das 18 horas fica quase impossível”, afirma o motorista Altamiro Amaral, também morador de Fazenda Rio Grande. “É fila demais. Só dá para rodar à noite e durante a madrugada. Quando as obras de duplicação terminarem, vai ficar bom. Por enquanto, tem que enfrentar o trânsito ou mudar o horário”, conta o motorista Claudio Heinzen, morador de São Bento do Sul, em Santa Catarina.

“O trânsito assim está direto. Quem sabe, desvia por dentro da cidade, principalmente quem está de carro. Mas caminhão não tem jeito. Até quase às 19h30 fica impossível”, comenta Claudio Catarina, gerente de uma lanchonete em um posto de combustíveis na margem da BR-116 em Fazenda Rio Grande. “Todo dia está horrível. Quando tem acidente, para tudo. É um trecho pequeno e tem muito acidente. Além disto, o acostamento aqui tem trânsito normal”, declara o vendedor Antônio Vieira.

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