Obra no Terminal Guaraituba continua lenta

Continua sem solução o problema dos terminais de transporte coletivo em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.

Enquanto permanece o imbróglio entre a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), que gerencia o sistema de ônibus na capital, e a Coordenação da Região Metropolitana (Comec), responsável pela infra-estrutura, a população sofre com a precariedade do terminal improvisado do Alto Maracanã. A promessa dos órgãos é que os dois terminais que já foram construídos, Guaraituba e Roça Grande, entrem em operação ainda neste semestre.

Para que isso aconteça, informou a Comec, precisam ser concluídas obras que foram exigidas pela Urbs, como instalação e alteração de grades, obras de acesso e sinalização. Essas obras, ainda de acordo com a Comec, já estariam sendo feitas. No entanto, a reportagem de O Estado esteve ontem no Terminal Guaraituba e verificou que apenas as obras de acesso estão sendo feitas.

Improviso

Enquanto isso, a 2,5 quilômetros dali, os cerca de 70 mil passageiros que utilizam todos os dias o terminal improvisado do Alto Maracanã – o atual também está em obras há mais de dois anos – não agüentam mais esperar por uma solução definitiva.

?Eles estão abusando da nossa paciência?, disse a operadora de caixa Joslaine de Paula Roza, que utiliza o transporte coletivo todos os dias. Segundo ela, muitas vezes é difícil até descer do ônibus, porque o volume de pessoas no local é muito grande.

A mesma situação é relatada por Tatiana de Oliveira. ?Uma vez eu vim de Curitiba e quase voltei no mesmo ônibus porque não conseguia descer?, lembra. Além da falta de plataformas de acesso, os usuários convivem com o acúmulo de lixo, banheiros sem condições de uso e cachorros de ?adotaram? o local como residência. Os vendedores de CDs piratas também atuam livremente no local.

Para a dona de casa Luiza Stachinski, quem vem do interior se assusta com a situação e, muitas vezes, acaba se tornando alvo fácil dos bandidos. ?Os batedores de carteira estão fazendo a festa nesse empurra-empurra?, disse. O guardião Sebastião Maia também reclama das péssimas condições do local e disse que a população não pode pagar por uma briga política.

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