Foto: Fábio Alexandre |
Moradores já solicitaram à Prefeitura que envie agentes de trânsito da Diretran ao local. continua após a publicidade |
Moradores do bairro Portão, especialmente os que moram nas proximidades da esquina entre a Avenida Presidente Kennedy e a rápida Portão-Centro, reclamam das conseqüências negativas de uma obra que está sendo realizada no local. Desde janeiro, a Prefeitura de Curitiba iniciou a abertura de uma trincheira, com o intuito de facilitar o trânsito na região.
O grande problema apontado pelos moradores é que não estão sendo tomados alguns cuidados nos arredores da obra, o que causa transtorno e riscos a quem vive nas proximidades.
O maior problema de todos, segundo o morador Vito Ostroski, da Rua Maranhão, é que não há como atravessar a Avenida Kennedy, que teve uma das pistas interrompidas e continua funcionando em mão dupla. Até mesmo ontem, dia de menos movimento em função do feriado, era possível encontrar pessoas com dificuldades de fazer a travessia. ?É uma loucura atravessar a rua. A partir das seis da manhã começa um trânsito intenso e a gente só atravessa quando os motoristas têm boa vontade e param os carros, nas duas mãos?, diz.
O aposentado conta que ligou para a Diretran, pedindo que o órgão envie agentes de trânsito ao local, para auxiliar a travessia, e ouviu uma resposta mal-educada. ?Um homem chamado Pedro, que não quis falar o sobrenome, disse que nada podia fazer pelos pedestres?, relata. Incomodado com a resposta, ele decidiu recorrer à Prefeitura e aproveitar para receber uma explicação da razão da obra. ?Liguei várias vezes para o 156 e me deixaram esperando. A gente também está sem saber porque decidiram fazer essa trincheira. Achamos que é por causa da construção de um shopping aqui perto (o shopping Paladium). Mas não tem cabimento fazer toda essa revolução por conta de um comércio particular.?
Por falar em comércio, Ostroski comenta que os proprietários das lojas que ficam na rápida também têm reclamado não apenas da falta de movimento de clientela como também da falta de cuidado na realização da obra. ?Esses dias largaram entulho em frente à estofaria e o dono não tinha como movimentar a mercadoria. Ele ficou indignado e só parou de reclamar quando removeram o material?, afirma.
Em virtude do feriado, a Prefeitura de Curitiba só deve se pronunciar sobre o assunto na segunda-feira.