Tornar a Padroeira do Paraná, Nossa Senhora do Rocio, conhecida de todos os paranaenses e transformar o Santuário de Paranaguá em um pólo de turismo religioso. Essas são as metas do padre Joaquim Parron, missionário redentorista e membro do Santuário do Perpétuo Socorro de Curitiba, que será empossado no próximo dia 16 como novo reitor do Santuário do Rocio. A cerimônia será presidida pelo bispo diocesano de Paranaguá, dom Alfredo Novak.
A difusão e devoção de Nossa Senhora do Rocio para todo o Paraná, explica Parron, é um desejo dos 17 bispos do Estado. "Eles querem que a devoção não fique restrita a Paranaguá, mas que a santa seja reverenciada por toda a população do Paraná", comentou.
Para alcançar essa meta, o trabalho começará com o envolvimento de todos os segmentos organizados no município. "Queremos a participação da Prefeitura, da Câmara de Vereadores e todas classes sociais organizadas envolvidas nesse trabalho", disse Parron. Em seguida, serão desenvolvidas ações nas outras cidades do litoral e restante do Estado.
Para o novo reitor, um dos grandes desafios para Paranaguá será resgatar a história do município e do Santuário do Rocio, que foi declarado um pólo de turismo religioso, e que no século passado era um local de peregrinação de fiéis. Para isso, pretende desenvolver um trabalho conjunto com pesquisadores da Faculdade de História de Paranaguá. O local, que antes recebia muitas romarias, ficou restrito às comemorações do dia da padroeira, em 15 de novembro. "O Santuário de Nossa Senhora Aparecida recebe uma média de 200 mil pessoas por final de semana, enquanto o do Rocio cerca de duas mil pessoas por semana. Esse número é muito pequeno para um santuário estadual. Nós vamos fazer peregrinações com a imagem da santa no Paraná e aumentar esses números", afirmou. (Rosângela Oliveira)