Atrasada há mais de um ano, a obra do novo prédio do Instituto Médico-Legal (IML), no Tarumã, não será entregue em 2016. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp-PR) do Paraná. Enquanto isso, os funcionários continuam trabalhando no limite da forma que conseguem no prédio atual, na Avenida Visconde de Guarapuava, Centro de Curitiba.
No começo do ano, a Tribuna divulgou que a construção estava parada desde março de 2015. As obras do novo prédio, que terá mais de 6 mil metros quadrados de área construída e foi avaliado em quase R$ 17 milhões, começaram a andar, mas a passos lentos. A primeira previsão de entrega era pra dezembro de 2014, passou para março de 2015 e agora deve acontecer somente em 2017, segundo a Sesp.
Felipe Rosa |
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Atraso na obra seria por conta de lençol freático que passava pelo terreno. |
Denúncias de funcionários davam conta de que o atraso na obra aconteceu por causa de um lençol freático que passava pelo terreno. A Sesp, em contrapartida, negou e se defendeu dizendo que o motivo da parada no andamento da construção foi o ajuste fiscal feito pelo governo do Estado em 2015.
Depois de pronto, o novo prédio, na Rua Paulo Turkiewicz, será três vezes maior que o atual, que tem cerca de 40 anos e sofre com problemas estruturais, já que, além da capital, a unidade atende outros 39 municípios. Por enquanto, para que os trabalhos continuem sendo desempenhados, reparos foram feitos para garantir melhores condições de trabalho aos funcionários e ao atendimento aos cidadãos.
Felipe Rosa |
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De acordo com os servidores do IML, as dificuldades são diárias, mas a atual administração evita que faltem instrumentos essenciais para o trabalho, como luvas e produtos específicos. Antes, eram constantes as denúncias sobre a falta de equipamentos e produtos no IML. Além disso, foram contratados profissionais e locados veículos.
Em 2011, uma vistoria feita pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) encontrou corpos empilhados, que provocavam vazamento de chorume. As câmaras frias foram recuperadas e a área de radiologia, revitalizada.