A Prefeitura de Curitiba investe na construção de nove trincheiras em toda a cidade para o benefício direto de meio milhão de pessoas. Estas obras criam novos eixos viários e garantem a segurança de motoristas e pedestres em locais de referência, como a trincheira das ruas Chile/Guabirotuba, que beneficiará 90 mil moradores de quatro bairros.
A obra, orçada em R$ 9,1 milhões, permitirá o acesso, por baixo da Avenida das Torres, de quem circula pelo Água Verde, Jardim Botânico, Prado Velho e Rebouças, na região próxima ao eixo Aeroporto/Rodoferroviária.
Outra ligação viária importante é a do Bacacheri/Bairro Alto, em que a trincheira da rua Gustavo Rattmann irá atender a 110 mil pessoas. O aporte é de R$ 9,5 milhões.
Na Linha Verde Norte há duas trincheiras em construção, uma na rua Agamenon Magalhães e outra na Roberto Cichon, que beneficiarão 30 mil pessoas que vivem na região.
As obras formam o novo binário, que vai interligar o Jardim Botânico, Cristo Rei e Tarumã, dando acesso direto à avenida Victor Ferreira do Amaral, na altura do Detran. As trincheiras fazem parte do pacote de obras de R$ 52 milhões.
Mais três trincheiras vão possibilitar a ligação do Tatuquara à CIC e ao centro da cidade, formando o Eixo de Integração que vai atender 200 mil pessoas. O investimento na interligação da rua Anjolilo Buzetti, na Vila Verde, com a nova avenida em construção ao lado da avenida Juscelino Kubitscheck, é de R$ 10,4 milhões.
A Prefeitura vai investir R$ 13,5 milhões na construção das alças de acesso à trincheira que será implantada pela OHL em frente à Ceasa, por onde passam diariamente 15 mil pessoas. A concessionária aplicará R$ 15,8 milhões na obra.
No Parque Barigui está sendo construída uma trincheira para pedestres. Com a passagem subterrânea, a caminhada ou corrida poderá ser feita de forma contínua, sem parar para atravessar a rua. O benefício será para as 120 mil pessoas que circulam por semana pelo parque.
Investimentos
Os investimentos nessas grandes obras viárias são feitos com recursos próprios da Prefeitura e em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, governo federal, Fonplata e Agência Francesa de Desenvolvimento, no caso das obras da Linha Verde Norte.