No Paraná, vacina em todos os postos de saúde

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná faz um alerta a todas as pessoas que forem viajar para outros estados que vacinem-se contra a febre amarela. Apesar de o Paraná não apresentar nenhum caso da doença desde 1942, a região oeste do Estado é uma área considerada de transição, isto é, há circulação de primatas não-humanos (macacos) que podem ser hospedeiros da doença. ?É um alerta para que as pessoas tomem consciência da importância da vacinação. A principal arma contra a febre amarela é a vacinação prévia. Para as pessoas que irão viajar para locais de risco, a vacinação deve ser no mínimo 10 dias antes?, disse o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin.

Todos os postos de saúde do Estado dispõem da vacina para a população durante o ano todo. Não há efeitos colaterais para a aplicação, embora algumas pessoas apresentem sintomas como dor local, febre e dor de cabeça.

Há dois tipos de transmissão de febre amarela. A forma silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogos e Sabethes, a mais comum no país e, também, a forma urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue. Embora sejam formas diferentes de transmissão, o vírus é o mesmo.

Na transmissão silvestre, o mosquito pica um macaco doente e transmite o vírus para outro macaco ou para o homem, quando este entra em ambiente onde haja transmissão da doença. Já na transmissão urbana, o mosquito entra em contato com o sangue de uma pessoa contaminada e transmite para uma outra pessoa sadia. ?Em ambos os casos, a transmissão só ocorre quando um mosquito entra em contato com um animal ou pessoa contaminada e pica outra pessoa ou animal sadio?, explica a coordenadora do programa de combate à dengue, Márcia Gil Aldenucci.

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