Fotos: Mara Cornelsen |
Navegar pelas águas calmas do Rio Palmital é uma experiência emocionante. A vegetação exuberante e as áreas de mangue que compõem suas margens deixam qualquer um de queixo caído. Rico em várias espécies de peixes, a ?menina dos olhos? do Palmital são os robalos. Peixe nobre de carne saborosa, que atrai, principalmente nos fins de semana, dezenas de pescadores de muitos lugares, especialmente de Curitiba. O rio é generoso. Raramente alguém sai sem pegar alguma coisa. Usando iscas artificiais ou os tradicionais camarões vivos, comprados nas várias pousadas e pesqueiros que pontuam a região, o pescador se diverte e garante almoços e jantares. Embarcando nesta aventura, a Tribuna encerra hoje sua série de reportagens ?Conversa de Pescador?, recomendando, a quem não conhece o Palmital, que desça a Serra do Mar pela BR-376, entre em Garuva e chegue neste pequeno pedaço de paraíso. Mas atente para o detalhe: peixe pequeno fica no rio, nunca é embarcado. Afinal a pesca é um esporte que deve ser praticado com responsabilidade ambiental e ecológica.
Boa leitura!
Trator e corda para tirar peixe do rio
Do alto de sua sabedoria pesqueira, João Duarte confirma o mito de que a lua e as marés influenciam muito na pesca. Ele, que já pegou na carretilha uma pescada amarela de 18 quilos (batida pelo filho Luciano, que pegou outra de 22) garante: as melhores luas para peixe são a quarto minguante e a quarto crescente. E as marés são as mais baixas. (MC)
* A Tribuna termina hoje sua série "Conversa de Pescador" e agradece a todos os pescadores que contaram suas histórias, participando das edições de verão.
Dicas do Moluscówski
Onde ficar na região do Rio Palmital:
-Pousada do Pescador (de João Duarte) – (47) 9984-9280.
-Pousada do Nereu – (47) 3445-2951 e (47) 9984-6109.
-Rancho Zeca Basílio (iscas e barcos) – (47) 9107-2399.
* Todas oferecem barcos, iscas e piloteiros para os interessados.