A neblina forte que atingiu a região de São José dos Pinhais na madrugada de ontem fez com que o Aeroporto Internacional Afonso Pena ficasse fechado para pousos durante oito horas. De acordo com a Infraero, o aeroporto fechou às 23h20 de terça-feira e só reabriu às 7h20 de ontem.

continua após a publicidade

O fechamento do terminal aéreo causou cancelamentos e atrasos, atingindo 60% dos 35 vôos programados até as 9h. Das 7h40 até as 9h, o aeroporto funcionou apenas por instrumentos.

Durante a tarde, a situação do teto se normalizou, mas as mudanças de operações de Congonhas para Guarulhos levaram a diversos cancelamentos e atrasos. Dos 121 vôos previstos da 0h às 17h, 23 foram cancelados e 29 sofreram atrasos superiores a uma hora, segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

Nos demais aeroportos do país, houve poucos transtornos. Da zero hora às 18h30, de 1.497 vôos programados, 172 atrasaram além de uma hora, o que corresponde a 11,4% do total, e 151 foram cancelados (10%). Os dados são da Infraero e referem-se à situação em 14 terminais.

continua após a publicidade

O Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, teve um alto número de cancelamentos. Até as 18h30 de ontem, foram 50, em 207 vôos programados. Também houve cinco atrasos. Já o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registrou atrasos em 12 dos 157 vôos programados (7,6%) e três vôos suspensos. No Aeroporto Internacional Salgado Filho, no Rio Grande do Sul, 8 dos 57 vôos operaram fora do horário previsto (14%) e quatro foram cancelados.

Em Brasília, o Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek reuniu nove atrasos e cinco cancelamentos, em 93 vôos. No Aeroporto Antonio Carlos Jobim – Galeão, no Rio de Janeiro, de 134 vôos, 17 atrasaram e 16 foram suspensos. No Aeroporto de Goiânia, em Goiás, verificou-se a melhor situação. De 20 vôos, apenas 2 atrasaram e nenhum foi cancelado.

continua após a publicidade