Durante entrevista coletiva realizada no fim da manhã desta sexta-feira (11), o governador do Paraná Ratinho Junior enfatizou que está tratando da vacina de uma forma extremamente técnica. “Não espere do nosso governo e nem de mim fazer isso de programa eleitoral em cima das vacinas. Nós estamos tratando da pandemia, desde o início dela em março, com planejamento e organização e com decisões técnicas da Secretaria de Saúde”, reiterou.
Ratinho enfatizou diversas vezes na entrevista que o estado está alinhado com o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Ele disse que o governo está se preparando, comprando freezers, câmaras frias, seringas, agulhas, independente de qual será a vacina.
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Para o governador, a vacina adquirida pelo governo será aquela que apresentar eficácia e autorização dos órgãos oficiais do Ministério da Saúde, em especial da Anvisa, para que possa estar apta para aplicação.
Ratinho comentou também que o estado negociou com diversos laboratórios sobre a vacina e que esteve numa reunião com o presidente da Pfizer no dia 7 de outubro, 60 dias atrás, quando ninguém ainda comentava sobre a imunização do laboratório americano. “Nós já tínhamos avançado em alguns assuntos para poder fortalecer uma parceria, inclusive com o Tecpar. Estamos tratando de uma forma técnica”, ressaltou.
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Vagas de UTI e testagem
O governador lembrou na coletiva que o estado está abrindo mais novas vagas de UTI em todo o Paraná, para dar suporte regionalmente aos municípios e atender a toda população. De acordo com dados atualizados da Secretaria Estadual da Saúde, o Paraná tem nesta sexta-feira (11) 88% das vagas de UTI exclusivas para coronavírus do SUS ocupadas. A região Leste e Oeste são as que apresentam a situação mais crítica, com 91% e 95% de lotação.
Ratinho comentou que o Paraná é o estado que mais tem feito o teste RT-PCR no Brasil. “Nós já passamos de 1,2 milhão de testes. Proporcionalmente, o Paraná é o estado que mais tem feito esse tipo de teste no país. Isso dá um maior embasamento para atender a população e fazer o isolamento quando necessário”, reforçou.