Museu do Expedicionário completa 51.º aniversário

Foi comemorado ontem os 51 anos do Museu do Expedicionário. Veteranos da II Guerra Mundial que já passaram pela administração do órgão foram homenageados com medalhas. Também foi inaugurada uma sala dedicada ao primeiro presidente da Legião Paranaense do Expedicionário, Felipe Aristides Simão, um dos responsáveis pela construção do espaço que conta a história dos ex-combatentes.

Cerca de 12 mil objetos mostram aos visitantes tudo o que os soldados viveram naqueles dias. Mas a história viva está mesmo guardada na lembrança de quem passou por lá. Talvez, por isso, a enfermeira Vírgínia Leite se emocione quando fala sobre o assunto. “Aprendi com os americanos a dar valor a vida”, diz entre lágrimas. Ela é uma das oitos enfermeiras paranaenses enviadas para a Itália na Segunda Guerra Mundial. “O museu não é uma apologia à guerra, mas procura mostrar a história”, enfatiza.

Segundo a coordenadora do museu, Solange de Cássia Chemim, o lugar é muito visitado por estudantes e pesquisadores de outros estados e até de outros países. Documentos pessoais, passaportes, cartas, roupas e armas fazem parte do acervo. Os visitantes também podem ver os objetos usados no dia a dia dos soldados, como o fogareiro e o cantil. Na bagagem curiosidades: lâminas de barbear e chicletes. Maquetes e mapas também ajudam a entender onde os soldados atuaram e como foi a tomada de Monte Castelo, na Itália. O Museu fica aberto para visitas de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 18h. Por dia, recebe em média 80 visitantes.

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