Os muros da escola Terra Firme, localizada no Hugo Lange, em Curitiba, estão ficando cada vez mais coloridos. Isso graças ao projeto Grafitagem e Pichação, que nas últimas semanas vem sendo desenvolvido pelos estudantes de quarta a oitava séries do ensino fundamental.

Em papel, nas aulas de arte, os alunos começaram a criar desenhos com base na cultura africana e em temas relacionados à paz. Depois os reproduziram nos muros do colégio. “O objetivo do trabalho é que os jovens saibam a diferença entre o grafite e a pichação, que é uma forma de linguagem capaz de estragar todo patrimônio existente”, explica a professora de artes, Eliete Cumin.

Alunos

Para os estudantes, o trabalho de grafitagem nos muros é considerado bastante prazeroso: “É uma atividade diferente e que nos ensina que a pichação não é uma coisa legal, que só serve para sujar e deixar a cidade feia”, diz a aluna da oitava série Kamile Salomão, de 13 anos.

Luna Terra Albuquerque, de 15 anos, também da oitava série, valoriza a utilização do grafite: “Através da grafitagem podemos expor nossas idéias e sentimentos. Ao contrário da pichação, a grafitagem é uma forma de manifestação artística”, resume.

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