De rota de índios e tropeiros, Cascavel se tornou um pólo regional. |
Cascavel completa hoje 51 anos de emancipação política e administrativa. A cidade com mais de 250 mil habitantes destaca-se pela sua grande produção agrícola (cerca de um terço da safra estadual) e potencial nos mais variados setores. Sua localização geográfica contribuiu para definir sua vocação. Fundada em 1930, não por acaso sua primeira denominação foi Encruzilhada. No início o território de Cascavel era caminho para a migração de indígenas e depois para tropeiros, ervateiros paraguaios e argentinos.
Hoje a cidade é um dos principais entroncamentos rodoferroviários do Estado, formado por rodovias federais (BRs 277, 369 e 467) e estaduais que ligam regiões brasileiras ao extremo-sul do País, ao Paraguai e à Argentina. Além disso, tem a Ferrovia Paraná, que faz a ligação com o Porto de Paranaguá e a Estação Aduaneira do Interior (“porto seco”), que permite o desembaraço de cargas para importação e exportação.
O crescimento deu-se principalmente a partir do ciclo da madeira (anos 30 a 40), que atraiu grande número de famílias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A migração intensiva ocorreu a partir de 1950, dedicando-se os colonos ao corte de madeira, lavouras e pecuária. O município foi criado em 14 de dezembro de 1952, com território desmembrado de Foz do iguaçu. Segundo a lenda, o nome Cascavel surgiu da existência de um ninho de cobras encontrado por tropeiros em um ponto de pernoite. O primeiro prefeito municipal eleito foi José Neves Formigheri.
Comemorações
A Prefeitura abriu as comemorações no dia 2 de dezembro, com o lançamento das obras do Posto de Atendimento Continuado (PAC II), no bairro Brasília II, para atender à população de 23 bairros daquela região. No dia 3, o prefeito Edgar Bueno inaugurou o ginásio de esportes da Escola Juscelino Kubitschek. No dia seguinte, as obras de reestruturação da Escola Municipal Florêncio Carlos de Araújo Neto, no Jardim Sol Nascente, bairro Guarujá. Também entregou, no Centro de Aperfeiçoamento dos Servidores Municipais de Cascavel (Ceavel), sete veículos novos, computadores com acesso à internet, scaners e impressoras, para auxiliar os professores.
No dia 8 foram inauguradas as obras de reforma e ampliação da Escola Aníbal Lopes da Silva. No dia 9, a Seção de Combate a Incêndio do Corpo de Bombeiros do Aeroporto Municipal de Cascavel foi entregue ao público. A Prefeitura também pavimentou 6,2 mil metros quadrados de vias de acesso à pista de pouso e decolagens. Também dia 9 foram entregues as obras de ampliação da sede do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência(Siate), no 4.º Grupamento do Corpo de Bombeiros.
Dia 10 foi oficialmente inaugurado o viaduto “Trevo do Petrocon”. Na últim sexta-feira, foi lançdo o livro Concurso Literário Celso Sperança.
Hoje, haverá almoço, no Centro de Convenções e Eventos, com homenagem aos pioneros, a partir das 12 horas. Também hoje, a inauguração do Parque Tarquínio, onde será realizado o corte do bolo de 51 metros, encerrando as comemorações, a partir das 18h.
Beltrão demarcou a área de Pato Branco
Pato Branco comera junto com Cascavel, Toledo e Francisco Beltrão os 51 anos de emancipação política e administrativa. Em 7 de maio de maio de 1918, pelo Decreto n. º 382, foi criada a Colônia Bom Retiro, demarcada pelo engenheiro Francisco Gutierrez Beltrão. Em pouco tempo a sede do povoado passou a chamar Vila Nova e mais tarde definiu-se por Pato Branco.
Em 1919 instalaram-se as famílias de João Damaceno, Miguel Conrado, Francisco Índio de Quintiliano M. Bueno e mais a numerosa família dos Venâncio. Inúmeras famílias vindas do Rio Grande do Sul procuravam no lugar a segurança que não tinham em sua terra natal, motivada pelas pedengas entre “chimangos e maragatos”.
Progredindo bastante e com vida própria, Pato Branco foi elevada à categoria de Distrito Administrativo, através da Lei n.º 790, com território desmembrado de Clevelândia. A instalação deu-se a 14 de dezembro de 1952, com a posse do primeiro prefeito, Plácido Machado.
O município conta atualmente com mais de 62 mil habitantes e é governado pelo prefeitoi Clóvis Padoan (PTB).
Da madeireira surgiu Toledo
Toledo, que comemora hoje seus 51 anos de emancipação política, teve suas origens intimamente ligadas à Industrial Madeireira e Colonizadora Rio Paraná S/A – Maripá, que chegou à região na década de 40. Em 1949 foram iniciadas os trabalhos topográficos, efetuando-se o traçado da povoação de Toledo. Em 1950 diversos núcleos foram fundados ao longo da área de influência da companhia. Tal foi o sucesso do empreendimento, que em abril de 1951 todos os lotes urbanos e rurais já haviam sido vendidos.
Pela Lei Estadual n.º 790 de 14 de novembro de 1951, foi criado o município de Toledo, sem passar pelo estágio de distrito e com território desmembrado de Foz do Iguaçu. A instalação oficial ocorreu no dia 14 dezembro de 1952. O primeiro prefeito foi Ernesto Dall Oglio.
Atualmente Toledo possui 98 mil habitantes e tem como prefeito Derli Donin (PP).
Primeiro nome foi Marrecas
Aos 51 anos de emancipação, Francisco Beltrão computa 67 mil habitantes. O povoamento iniciou-se em 1922, mas o governo federal só iria criar em 1.º de maio de 1943 a Colônia Nacional General Osório, em terras da antiga Gleba Missões. A Colônia foi instalada em Marrecas, nome primitivo da cidade de Francisco Beltrão.
Os primeiros moradores chegaram em 1944. De 1957 até 1962 verificou-se espetacular destruição da mata de araucária. Era um tempo de ” terra de ninguém”. Para coibi-la foi criada o Gestsop – Grupo Executivo de Terras para Sudoeste -, com o objetivo específico de titular terras. Pela Lei Estadual n.º 790, de 14 de novembro de 1951, foi criado o município de Francisco Beltrão, sendo que a instalação oficial se deu no 14 de dezembro de 1952, com o território desmembrado de Clevelândia. Tornou-se comarca em 1954 e hoje é administrada pelo prefeito Vilmar Cordasso, do PP.