Foto: Arquivo |
Maringá é um dos municípios em alerta, segundo o LIRAa. continua após a publicidade |
Cinco municípios do Paraná estão apresentando índices de infestação predial pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, que caracterizam uma situação de alerta. Apucarana (1,1%), Foz do Iguaçu (1,2%), Guaíra (3,3%), Maringá (1,1%) e Paranavaí (1,9%) tiveram índices considerados acima do recomendado no Levantamento Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. Hoje, o secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin, lança o Dia ?D? de combate à dengue, que marca a intensificação da ação de combate à doença no Estado.
Na pesquisa nacional, outros cinco municípios paranaenses – Cambé, Cascavel, Curitiba, Londrina e Toledo – apresentaram resultados considerados satisfatórios pelos padrões da pesquisa. Ou seja, tiveram índices de infestação predial inferiores a 1%.
O levantamento, realizado entre a última semana de outubro e a primeira de novembro, é uma parceria do ministério e secretarias estaduais e municipais da Saúde, para indicar quais são os municípios onde há risco de surto de dengue, permitindo que os gestores planejem melhor a prevenção da doença. O trabalho foi realizado para apurar a infestação nos 171 municípios com características propícias para a proliferação do Aedes aegypti, ou seja, com alta densidade populacional, cidades turísticas e de fronteira, por exemplo. Desse total, 146 já enviaram os resultados à Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue, do Ministério da Saúde.
De acordo com o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, mesmo onde os índices de infestação são considerados satisfatórios, os cuidados com a dengue devem continuar. ?Não podemos desviar a atenção da dengue; o esforço deve ser continuado?, disse. A opinião é compartilhada pelo secretário paranaense. ?Não podemos nos desmobilizar?, disse Martin.
Mesmo com o estado de alerta, em comparação ao levantamento realizado no final do ano passado, o LIRAa 2007 mostra que o percentual de estratos (grupos de 9 mil ou 12 mil imóveis) com risco de surto de dengue caiu de 17% para 10,6%.