Em Porecatu, no norte do Paraná, mulheres do MST realizaram uma marcha pelo centro da cidade, protestando contra o atual modelo de agronegócio, transformação da agricultura em monoculturas, em especial as de cana-de-açúcar, soja, eucalipto e pinus, e contra as chamadas transnacionais.
Além disso, as sem terra cobraram o assentamento das seis mil famílias que estão em cerca de 65 acampamentos em todo o Paraná e a desapropriação da fazenda Variante, do grupo Atalla, em Porecatu, em que, segundo as militantes do MST, foram encontrados agricultores em condições de trabalho escravo.
Segundo a coordenadora do MST no Paraná, Isabel Grein, o trabalho realizado pelo movimento obteve um ótimo resultado. “Conseguimos reunir 1,2 mil mulheres para esse evento e fazer as denúncias contra o perigo do agronegócio e da monocultura, além de cobrar agilidade na reforma agrária.A população local nos acolheu de braços abertos, ajudamos nossos companheiros de luta e estou certa que cumprimos nosso objetivo”, avaliou.