Uma confusão ocorrida na madrugada de sábado, envolvendo índios que ocupam a Fundação Nacional do Índio (Funai) em Londrina, norte do Paraná, deixou Érica Pedrão Brito, de 34 anos, internada em estado grave.

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Em protesto contra um índio, da etnia kaigangue, baleado na perna momentos antes, os indígenas teriam arremessado uma pedra que atingiu o carro onde se encontrava Érica e seu marido, Anderson Batista Ambroziak.

Segundo o cacique da etnia guarani, Márcio Lourenço, a confusão começou quando um índio foi baleado na perna por um motoqueiro. Para evitar novos ataques, os indígenas montaram barricadas na rua onde fica a Funai.

“Montamos duas barricadas para nos proteger, no início e no final da rua, uma vez que um dos nossos foi atacado. Quando avistamos o carro, ele não parou e seguiu em frente indo em nossa direção. Como uma reação de defesa, o nosso pessoal acabou atacando o veículo”, conta.

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A família da vítima contesta essa versão. Segundo Lorena Pires, amiga da família, os índios estavam escondidos e começaram a jogar pedra no carro do casal. “Ao se deparar com esse perigo, o Anderson acelerou o carro para sair dali, pois eles não viam de onde vinham as pedras. Durante a fuga, os índios jogaram uma pedra grande, que bateu no capô, quebrou o parabrisa e atingiu a Érica. Estamos chocados e a família vai tomar providências”, garante.