Voou 5 metros

Mulher é ejetada de táxi em acidente com Ligeirinho

A falta de sinalização em um cruzamento do Jardim Campo Alto, em Colombo, causou um grave acidente na manhã desta quinta-feira (26). Um táxi foi colhido por um ônibus e a passageira, que estava sem cinto de segurança no banco de trás, foi arremessada para fora do veículo. Ela ficou gravemente ferida.

Passavam das 9h, quando o táxi de Curitiba número 770 trafegava pela Rua Luiz Alberto Ferreira, e o ligeirinho prefixo 18L27, da empresa Santo Antônio, seguia pela Rua Faraday em direção à garagem, apenas com o motorista. Os dois veículos seguiam na direção da Rua Abel Scuissiato, e os motoristas cruzaram a preferencial, porque não encontraram nenhuma placa de sinalização.

A passageira do táxi, de 63 anos, foi parar a pelo menos cinco metros do carro. O motorista, que usava o cinto de segurança, também teve ferimentos graves, porém está fora de risco, segundo os socorristas do Siate. Os dois foram encaminhados ao Hospital Evangélico. O motorista do ônibus não se feriu.

Moradores da região contaram para os bombeiros que as placas de sinalização são alvos de vandalismo, e permanecem pouco tempo nos cruzamentos do bairro. Por este motivo, os acidentes são frequentes. “A preferência aqui é de quem chegar primeiro”, brincou um dos moradores.

Imprudência

No banco traseiro, 99% dos passageiros de táxi não colocam o cinto de segurança, segundo um dos diretores do Sindicato dos Taxistas de Curitiba, Pedro Chalus. Ele revelou que, mesmo os taxistas orientando quanto ao uso do cinto, a maioria não dá importância à orientação. “Muitas corridas são trajetos curtos. As pessoas pensam que o pior nunca vai acontecer com elas”, disse Chalus. O sindicato e as centrais de táxi recomendam aos taxistas para insistirem com os passageiros quanto ao uso do cinto, já que é obrigatório por lei.

Passageiros de táxi e ônibus que se machucam ou morrem em acidentes de trânsito têm direito a resgatar o seguro DPVAT, pago por todos os donos de veículos. “Todos têm este direito, mas a informação não é muito difundida e a maioria das pessoas não sabe que pode receber o seguro, mesmo não sendo o dono do veículo acidentado”, salientou Chalus.

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