Os 35 mil habitantes de Rio Branco do Sul, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), têm desde ontem seu sistema de saúde gerenciado pelo próprio município. Até então, o sistema tinha um gerenciamento misto, envolvendo a Prefeitura, uma organização não-governamental (Ong) e até uma empresa privada. Ontem, o prefeito da cidade, Pedro Portes de Barros (PP), rompeu contrato com a Sociedade Beneficente Santo Antônio, que foi criada há três anos para contratar pessoas para trabalhar no setor de saúde, sem passar pela fiscalização da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Segundo o secretário de Saúde, José Ferreira Lopes, tanto a Ong quanto o Hospital e Maternidade Rio Branco Ltda, empresa que estava administrando o Hospital Municipal da cidade, terão que desocupar as dependências públicas de imediato. "Vamos reconhecer o trabalho de todos os funcionários, aproveitando toda a mão-de-obra", afirmou, garantindo que ninguém será demitido. Como havia vários administradores, os salários de mesmas funções e em locais diferentes eram desiguais. "Vamos padronizar esses salários", prometeu.