Muçulmanos encerram Ramadã

Os muçulmanos de todo o mundo estarão comemorando hoje o fim do Ramadã, considerado o mês sagrado no calendário islâmico. A data da comemoração do Ramadã – que este ano começou em 15 de outubro – é variável, pois começa sempre no nono mês do calendário lunar. Durante esses períodos, os seguidores da religião fazem jejum por cerca de 14 horas durante o dia, e intensificam as orações em casa e nas mesquitas.

Segundo o líder religioso da mesquita islâmica de Curitiba, Sayyed Amir Hachem, o Ramadã é considerado o mês de Deus, da clemência e do perdão. "É um período de abstinência não apenas do alimento, mas também abstinência de ouvir e ver coisas erradas", diz. O jejum, acrescenta o líder, "inclui todos os sentidos dos seres humanos, e serve para purificar o corpo e a alma".

O período também é considerado de solidariedade, quando os muçulmanos acentuam as ações de caridade, com a distribuição de alimentos e realização de jantares para pessoas carentes. As orações são intensificadas nesse período. Sayyed Amir Hachem disse que eles oram pelas pessoas de todo o mundo, "desejando coisas boas e para que a justiça divina reine".

O fato novo que marcará o fim do Ramadã neste ano é a morte do líder palestino Yasser Arafat, enterrado sexta-feira em Ramallah. Para Hachem, o povo muçulmano está oferecendo condolências ao povo palestino, "e suplicando para que Deus dê segurança e paz para esse povo". Como é de costume entre os muçulmanos quando alguém morre, eles também recitaram o Alcorão (livro sagrado do povo islâmico) pela alma de Arafat.

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