O dia de ontem foi marcado por uma série de reuniões para os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que estão acampados em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Curitiba. Eles apresentaram suas reivindicações para o órgão, conseguiram marcar uma audiência para quinta-feira no Tribunal de Contas do Estado (TCU) e protocolaram pedidos de investimento e infra-estrturura para os assentamentos junto à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab). Também na quinta-feira a procuradora geral do Incra em Brasília, Gilda Diniz dos Santos, deve vir à Curitiba para conversar com os trabalhadores.
Um grupo de agricultores passou o dia de ontem no Incra pedindo explicações sobre o processo de desapropriação de 77 áreas para a Reforma Agrária. Eles cobram mais agilidade e exigem o assentamento de 8 mil famílias que estão acampadas em todo estado.
Segundo o Incra, este ano foram assentadas 616 famílias, número que ficou bem abaixo da meta para 2006 que era de 2.720. Segundo o órgão, isso ocorreu porque o orçamento deste ano só foi aprovado em maio e um mês depois os servidores federais entraram em greve, atrapalhando todo o processo.