O Ministério Público Federal (MPF) no município de Pato Branco determinou, ontem, um prazo de trinta dias para que o Departamento Nacional de Infra-Estrutura Rodoviária (DNIT) faça obras emergenciais na BR-158, região sudoeste do Estado. O trecho de 37 quilômetros, comprometido pela má conservação do asfalto, vem sendo palco de acidentes e protestos dos moradores locais. A última manifestação aconteceu há 18 dias, quando cerca de 500 pessoas fecharam a estrada pedindo urgência para a recuperação.
A exigência da procuradoria é que medidas paliativas sejam tomadas dentro de um mês, no máximo. Além disso, em dez dias o DNIT deverá apresentar um relatório descrevendo o andamento do processo licitatório para execução das obras de restauração definitiva da estrada. O MPF pede ainda agilidade por parte do órgão na definição da empresa que será responsável pelas obras. À época do último protesto, o DNIT justificou a demora em dar início às obras por causa de um entrave administrativo. De acordo com o órgão, a empresa vencedora da licitação para executar a recuperação na rodovia mudou sua razão social, o que fez a Procuradoria do DNIT em Brasília entender que a empresa vencedora da licitação não era a mesma que se propunha a assinar o contrato.