Fraude nos combustíveis

MP revê pedido de preventiva depois de Salazar ser solto

Com a soltura de Cleber Salazar, nesta terça-feira (17), por meio de um habeas corpus deferido pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), o Ministério Público do Paraná (MP-PR) está revendo a ideia de pedir a prisão preventiva do empresário. Por meio de sua assessoria de imprensa, o órgão informou, nesta quarta-feira (18) que “optou por não pedir a prisão preventiva de Cléber Salazar, por hora”.

Outro motivo para não solicitar a prisão preventiva de Salazar seria o fato de que “diligências importantes no inquérito ainda estão por ser concluídas”. Para ter mais subsídios quando for fazer a solicitação, mais adiante, o MP-PR também “aguarda laudo do Instituto de Criminalística sobre a análise dos materiais apreendidos na empresa de Salazar” e “está tentando ouvir o repórter da Rede Globo que realizou a matéria veiculada no Fantástico, como testemunha indispensável para o esclarecimento dos fatos”.

Salazar é acusado de ser o responsável por fraudes em postos de combustíveis, denunciadas em reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, do último dia 8. Ele estava detido no Centro de Triagem 2, em Piraquara, desde o dia 9, quando se entregou à polícia, devido a uma extensão da prisão temporária, que passou de cinco para dez dias. Órgãos de fiscalização e polícia tentam comprovar as fraudes, mas, até o momento, não foi encontrada qualquer prova.