Promotores de justiça estarão, a partir de hoje, na sede da Procuradoria Geral da Justiça, em Curitiba, colhendo informações, depoimentos, laudos e documentos, bem como recebendo fotos e vídeos sobre o ocorrido. O MP-PR já havia expedido recomendação ao Governo, à Secretaria de Segurança Pública e ao Comando-Geral da Polícia Militar para que a intervenção policial se limitasse a garantir a segurança dos manifestantes, excetuada a contenção de eventuais infrações penais, segundo nota divulgada pela entidade.
Vários órgãos divulgaram notas de repúdio ao ataque. A Prefeitura de Curitiba afirmou, pelo no Facebook, que a ação da Polícia Militar foi abusiva, bem como o cerceamento do direito de ir e vir. Lamentou os transtornos causados aos cidadãos. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Paraná disse que a democracia está em luto.
De acordo com a OAB-PR, a Polícia Militar deve agir para garantir a integridade da população, não executar o “massacre” que foi presenciado. Ao mesmo tempo, fez apelo para que a sessão da Alep fosse suspensa, o que não ocorreu. O procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, determinou procedimento para apurar as culpas pelo excesso na repressão das manifestações.