O Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) vai retomar as investigações de crimes de pedofilia prejudicadas pela falta de informações relacionadas a perfis em redes sociais e e-mails. Dezoito dias após decisão da Justiça Federal em Curitiba obrigar as empresas Facebook, Google e Yahoo a fornecerem dados armazenados nos perfis e caixas postais dos investigados, todos os documentos chegaram à Polícia Federal.
A Facebook foi a última empresa a enviar as informações. Os documentos foram repassados à Embaixada Americana no Brasil, em Brasília, no dia 31 do mês passado, e chegaram às mãos da Polícia Federal na terça-feira passada. De posse dos dados solicitados, que deverão ser juntados ao inquérito em curso, o MPF poderá adotar as medidas necessárias para identificar os suspeitos. O MPF recorreu à Justiça para garantir rapidez no acesso às informações, sob a alegação que o atraso na investigação em andamento significa risco à integridade física e psicológica de crianças e adolescentes.
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