A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, Saúde Pública, Garantias Constitucionais e Saúde do Trabalhador de Maringá protocolou na terça-feira ação civil pública em que pede, inclusive liminarmente, a interdição imediata do Clube Thermas de Maringá. De acordo com o Ministério Público, o estabelecimento fere diversas normas de segurança e higiene e com isso oferece riscos à integridade e à saúde de seus freqüentadores. A promotoria propõe multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão. O dinheiro deve ser recolhido pelo Fundo de Reparação dos Direitos Difusos.
Segundo apurado pelo MP, desde janeiro de 2001 há denúncias sérias de irregularidades contra o clube feitas à Vigilância Sanitária. O Thermas de Maringá teria problemas diversos, como a falta de equipamentos básicos (chuveiros para os lava-pés e assentos para os vasos sanitários, por exemplo), a ausência de profissionais especializados para o tratamento da água, e a presença de coliformes fecais em quantidade acima do tolerado pela legislação sanitária nas piscinas.
