O trabalho de um grupo voluntário que reúne órgãos públicos, entidades empresariais e organizações não-governamentais é a esperança para muitas comunidades pobres de Curitiba ?aparecerem? no mapa das políticas públicas. Em uma reunião realizada ontem na sede do Ministério Público (MP), o grupo focou os debates na Vila das Torres.
O trabalho é coordenado pelo procurador de justiça Saint-Clair Honorato Santos. Segundo ele, o Estatuto das Cidades prevê que todas as aglomerações urbanas sejam consideradas pelo poder público. ?O nosso objetivo é fazer com que os moradores dessas localidades sejam ouvidos e atendidos?, disse.
Para o procurador, a comunidade da Vila das Torres está realmente integrada em seus propósitos. ?Eles apresentaram um programa de trabalho para a questão social no local?, afirmou.
De acordo com o presidente do Centro de Apoio a Integração Comunitária (Caico), a comunidade está ?ao léu? quando se fala de políticas públicas. ?Nós não temos um efetivo empenho do poder público?, afirma.