A Promotoria de Justiça de Prudentópolis denunciou sete pessoas, dois secretários municipais e cinco empresários locais, por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica, em função da suposta participação em um esquema de compra de urnas funerárias. O secretário de Administração (ex-secretário de Finanças), Vilmar Salante, e o empresário Ademir de Souza foram presos ontem, preventivamente, e levados para a Delegacia de Polícia de Prudentópolis.

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Segundo a denúncia, que já havia sido protocolada em 6 de julho, Vilmar, a secretária municipal de Assistência Social, Lúcia Santini, e os empresários Ademir, Adna Aparecida de Paula, Débora Katellyn de Souza, Kellyn Cristiane de Souza e Monyca do Carmo de Souza Cordeiro, da mesma família, estariam envolvidos em pelo menos 20 fatos narrados, nos quais era simulada a compra de urnas funerárias com dinheiro do município, de uma empresa que existia apenas no papel. De acordo com a Promotoria, o dinheiro desembolsado não ia para a compra das urnas ou o município pagava em duplicidade pelos objetos. Uma urna era comprada, efetivamente entregue por uma empresa real e paga com dinheiro público, mas o valor também era pago para a empresa-fantasma, como se ela tivesse feito o negócio.

A ação, oferecida pelo promotor Rodrigo Leite Ferreira Cabral, tramita na Vara Única de Prudentópolis.

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