Nesse período do ano, o índice de doadores de sangue diminui devido às férias e viagens de grande parte da população. Porém, os bancos de sangue, acostumados com a debandada, instituíram o recrutamento de doador, que consiste em as famílias doarem para os parentes.

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Normalmente, os bancos de sangue recebem cerca de cinco mil doações por mês, mas nessa época esse número cai para três mil. “Caiu muito o número de pessoas que vem doar espontaneamente”, conta a enfermeira Márcia Biernaski, do atendimento ao doador no Hemobanco. Segundo ela, muitas pessoas ingerem bebidas alcoólicas e dessa maneira não podem ser doadores. “Ingeriu bebida só pode doar após 24 horas. Quem comeu muito está livre após quatro horas”, complementa.

Doação

Para doar sangue é preciso passar por quatro passos. Após o cadastro é feito um teste de anemia, no qual é medido o pulso, temperatura, freqüência cardíaca e pressão. Posteriormente é feito a triagem clínica, em que o “candidato” responde algumas perguntas que consistem em saber se ele possui algum tipo de doença. “Evidenciamos por questionamentos se o doador tem ou não alguma doença. Caso haja alguma suspeita, não o deixamos doar. Encaminhamos o sangue para testes de HIV, Hepatite B e C, HTLV, Sífilis e Doença de Chagas. Em torno de um dia, sabemos se a pessoa tem ou não alguma doença”, disse Márcia.

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Todas as doações são feitas de forma altruísta e anônima. A siringa é estéril, descartável e o uso é único. As reações pós-doação são mínimas, como mal estar, tontura, fraqueza e queda de pressão. Todos os bancos de sangue possuem um espaço com bolachas, doces e salgadas, além do cafezinho, para a pessoa recompor as energias.

Além do Hemobanco, quem estiver interessado em doar sangue pode procurar o Hemepar, o Hospital Nossa Senhora das Graças, o banco de sangue do Hospital de Clínicas, o Hospital Vitta BR, a Santa Casa e o Erasto Gaerttner.

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