Foto: Aliocha Maurício/O Estado |
Atuais trabalhadores do IML estão completamente descontentes. continua após a publicidade |
O quadro de funcionários administrativos e de motoristas do Instituto Médico-Legal (IML) do Paraná vai mudar hoje. Depois de dois anos trabalhando com contrato temporário, 41 trabalhadores do IML serão trocados por funcionários concursados. Alguns motoristas reclamaram que não foram informados sobre o que seria feito quando o contrato se encerrasse.
A troca está ocorrendo porque o governo do Estado não pode manter contratos temporários por mais de dois anos. De acordo com a secretaria de Estado da Administração, os motoristas passaram em concurso em março do ano passado e os servidores dministrativos, no final de 2005.
A secretaria de Estado da Segurança Pública informou que 29 servidores já assumem os cargos a partir de hoje.
Os outros 13 ainda estão em fase de preenchimento da documentação. Por isso, a secretaria vai suprir estas vagas com funcionários próprios enquanto necessário.
Reclamação
Um grupo de motoristas foi ontem até a Secretaria de Estado da Segurança Pública para saber como iria ficar a situação.
A informação que receberam, segundo contaram dois motoristas, foi apenas que ?a partir da meia-noite de hoje (ontem) estavam desobrigados a exercer suas funções no IML?.
?Os motoristas que vêm amanhã (hoje) ainda nem sabem. Agora vamos ter que procurar emprego?, reclamou o motorista Paulo Rodrigues dos Santos. Um funcionário que preferiu não se identificar explicou que os trabalhadores ainda tinham esperança de permanecer nos cargos, porque ?entre 4 de julho do ano passado e final de setembro trabalharam sem contrato?. ?Nosso contrato venceu e eles falaram para a gente continuar assim mesmo. Daí, em setembro recebemos o documento com a data retroativa?, afirmou.
A secretaria da Segurança explicou que, como todos têm o contrato em mãos, sabiam que venceriam em dois anos e que a data final era hoje. Com relação ao período de trabalho sem contrato a secretaria da Administração informou que o procedimento não foi ilegal.