Socorro!

Motoristas se arriscam por buracos no Contorno Sul

Duas semanas após os transtornos causados pelos buracos no asfalto do Contorno Sul, que liga as BRs 277 e 376, a situação continua complicada na rodovia. As cavidades que estavam expostas próximas ao viaduto da Rua Eduardo Sprada foram cobertas em uma operação tapa-buracos. No entanto, mais à frente no sentido BR-116, outros buracos continuam expostos e oferecem perigo aos motoristas.

Um dos pontos mais críticos fica entre os viadutos das ruas Eduardo Sprada e Raul Pompeia. Carros, motos e caminhões continuam sendo obrigados a realizar manobras bruscas para desviar dos buracos. Diante dessa situação, alguns empresários da região espalham faixas ao longo do trecho com frases de protesto contra as más condições da rodovia: “Contorno Sul: Contorno dos Buracos”, “Rodovia Federal: Cadê a conservação do DNIT?” e “Manutenção federal = buraco na pista”.

Além dos buracos, outra situação complicada ocorre nos dias de chuva. No viaduto do Contorno Sul que liga à BR- 116 há um ponto de alagamento em uma das vias. Por causa da água, os motoristas são obrigados a diminuir a velocidade. A manobra causa lentidão e gera risco de acidente.

O representante comercial João Antônio Ribeiro, que trabalha em uma distribuidora de alimentos na CIC, afirma que as obras de reparação realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) não suportam as chuvas e o movimento de veículos no Contorno Sul. “Não adianta vir aqui e fazer uma operação tapa-buraco. Em pouco tempo as crateras estão de volta. É muito carro e caminhão passando e com essa chuvarada a coisa fica muito pior”, conta.

Restauração

Em nota, o DNIT afirmou que a correção no local será realizada antes das obras de restauração no trecho de 7,5 quilômetros, previstas para 2013. O departamento irá formatar um projeto específico para a correção do local, que será licitado em separado. O projeto prevê substituição total do pavimento da pista nos dois sentidos, implantação de mais uma faixa de rodagem, pavimentação das vias marginais e passarelas de pedestres. “Entre a licitação e o início das obras o prazo médio é de 90 dias. Lembramos que o DNIT não possui mão de obra direta, isto é, equipes próprias de trabalho. Por isso, é preciso seguir a legislação e licitar”, diz o texto.

Veja na galeria de fotos a situação do trecho.

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