Tem que cumprir!

Motoristas e cobradores exigem o fim do desconto por assalto

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ònibus de Curitiba e Região (Sindimoc) realizou nesta quinta-feira (15), na Praça Rui Barbosa, uma manifestação para protestar contra dois itens que constam na convenção coletiva da categoria. Com a decisão da Justiça do Trabalho de proibir a cobrança em decorrência dos assaltos e a dupla função, onde motoristas precisam cobrar as passagens, o sindicato quer a retirada imediata.

O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirmou em discurso que a categoria pode comemorar a decisão judicial, pois era o embasamento que faltava para sentar e discutir as cláusulas. O vereador Rogério Campos comentou a decisão e explicou os próximos passos. “Nós não escolhemos a data que o juiz vai decidir, saiu agora e nós estamos felizes, sim. Vamos aguardar os 30 dias que o juiz deu para adaptação. Quando chegar a data, se a situação estiver igual, aí vamos nos manifestar, talvez com paralisação dos micro-ônibus. Alguma atitude será tomada para que a lei seja cumprida”.

Eleições

Representantes da chapa quatro (oposição) estiveram presentes na manifestação e foram provocados por integrantes da chapa dois (situação). O vice-presidente Dino Cesar Morais de Mattos, questionou de cima do caminhão de som. “Se os concorrentes querem adiar a eleição, por que estão aqui fazendo campanha?”. A atual diretoria informou que entrou com mandado de segurança para garantir a realização da eleição na próxima segunda-feira, conforme o novo estatuto do sindicato. De acordo com os diretores, a medida foi impetrada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PR).

A chapa liderada por Edson Antunes obteve na justiça uma liminar impugnando a data da eleição. Eles não concordam com a mudança no estatuto e com a composição da mesa eleitoral. Antunes disse que não havia sido informado do mandado do Sindimoc. “O que eu sei do judiciário até agora é que eles entraram com um pedido, mas por enquanto está sendo negado. Prevalece a impugnação da data da eleição. O que queremos é que o estatuto antigo seja cumprido. E que haja paridade na eleição”.

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