Motoristas de ônibus podem parar em Londrina

Será definido hoje, após uma reunião no Ministério Público do Trabalho, o futuro do indicativo de greve aprovado na noite de quarta-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sintroll), no norte do Estado. Caso não exista acordo, a greve será iniciada segunda-feira. Ao todo, 1,7 mil profissionais trabalham no transporte público da cidade.

Segundo o presidente do Sintroll, João Batista, a categoria não aceitou o reajuste de 5,5% proposto pelas empresas anteriormente. “Estamos pedindo 9,52% de reajuste.

Esse índice consiste no abono da inflação mais 4% de produtividade. Queremos ainda isonomia salarial de parte dos condutores que dirigem o veículo sênior midi (Micro-ônibus que extingue o cobrador), pois eles dirigem e cobram ao mesmo tempo e ainda ganham menos”, explicou.

Segundo ele, o motorista do ônibus convencional, que anda com cobrador, recebe, em média, R$ 1,4 mil, enquanto o motorista que dirige e cobra recebe pouco mais de R$ 1 mil. Além dessa isonomia, o Sintroll pede a equiparação salarial dos cobradores situados em terminais com os demais.

Questionado, o Sindicado das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros e de Característica de Metropolitano de Londrina (Metrolon) afirmou apenas que está disposto a negociar na reunião de hoje.

A prefeitura de Londrina disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não recebeu um comunicado oficial a respeito da possível paralisação. Por conta da reunião de hoje, o órgão irá esperar a negociação entre as categorias para então interferir.

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