Mais uma vez, os motoristas de ônibus de Londrina, no norte do Paraná, ameaçam fazer greve. A paralisação pode iniciar já pela manhã. Na última terça-feira, os trabalhadores rejeitaram a nova proposta dos empresários, que foi um reajuste de 6,5% nos salários. Para hoje, está marcada uma reunião entre as partes, mais uma vez, e pode haver um acordo. No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Londrina (Sintroll) não garantiu que os funcionários não paralisem o serviço.
Trabalhadores e empresários vêm negociando há meses. Possibilidades de paralisação já surgiram várias vezes. No total, já foram aventadas cinco propostas: começou com 5,5% de aumento, depois foi para 6%, em seguida para 6,25% e, finalmente, a última, que foi de 6,5%. Porém, esse índice de 6,5% ainda ficaria abaixo do que os trabalhadores querem, que seria 9,5%, já contando com o INPC. Mesmo assim, a avaliação geral dos funcionários é que a proposta não é totalmente negativa. “Cada vez que voltamos para a mesa de negociação a proposta foi melhorando. Considerando as dificuldades pelas quais os empresários dizem estar passando, não está tão ruim. O problema é que foi decidido ontem (terça-feira) que não se aceitaria a proposta”, afirmou o presidente do Sintroll, João Batista.
A reportagem procurou o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros e de Característica de Metropolitano de Londrina (Metrolon), mas o telefone da assessoria não atendeu. Cerca de 1,7 mil profissionais trabalham no transporte público da cidade. A prefeitura de Londrina já informou que aguarda o resultado das reuniões entre as categorias.
