Motorista acusa Diretran de erro

O motorista curitibano Marcio Antonio Simas, dono de uma empresa de caçambas de resíduos, está acusando a Diretran – Diretoria de Trânsito de Curitiba, vinculada à Urbs – de ter cometido um erro. Simas conta que recebeu três multas por excesso de velocidade, na Avenida Wenceslau Braz, número 1486. As velocidades indicadas foram 104 km/h, 118 km/h e 86 km/h, cometidas, segundo as notificações, nos dias 11, 20 e 29 de agosto de 2001. Segundo Simas, “é completamente impossível” o caminhão ter atingido tais velocidades, já que o radar está localizado em uma subida.

“O caminhão estava carregado com a caçamba, que aparece inclusive na foto da notificação. Além disso, o limite de velocímetro do caminhão é de 120 km/h. É praticamente impossível atingir velocidade próxima disso, principalmente em uma subida”, defende o motorista. O caminhão a que ele se refere é um Mercedes Benz, modelo 1218.

Simas conta que entrou com recurso junto à Urbs, mas foi indeferido nas três instâncias. Atualmente o caminhão está parado porque o licenciamento e o seguro obrigatório venceram no último dia 19, e Simas se recusa a pagar as multas que somam R$ 1.276,93 – valor que consta no boleto de pagamento, juntamente com o licenciamento e o seguro.

Segundo Simas, o radar foi instalado no local em meados de agosto e estaria com problemas. “Só quero que a Urbs admita este erro. Tudo bem que existam motoristas que fazem trapalhadas no trânsito, mas a Urbs também tem que admitir quando faz besteira.”

Urbs

De acordo com o diretor de trânsito de Curitiba, Lanes Randal Prates, o radar em questão foi instalado no 21 de junho de 2001. “O rigor na implantação é ainda maior do que na manutenção. Nem este nem qualquer outro equipamento de radar apresentou problema”, garantiu o diretor. Segundo ele, como se trata de um equipamento instalado próximo à rodovia, o motorista acaba mantendo a mesma velocidade quando entra no perímetro urbano. “O equipamento é matemático e só atua dentro da técnica estabelecida”, defende. Prates se ofereceu para ser feita nova aferição no equipamento, caso o motorista julgue necessário.

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