Morretes abrirá amanhã feira agrícola e artesanal

Uma boa opção para o feriado de amanhã é pegar a Estrada da Graciosa e participar da XX Festa Feira Agrícola e Artesanal de Morretes. O visitante vai se deliciar com doces artesanais, geleias, compotas, aguardente e o tradicional barreado. Além disso, poderá apreciar o artesanato e aprender um pouco mais sobre a história da cidade. A feira vai até 11 de maio.

Segundo secretário de Turismo da cidade, Orley Antunes de Oliveira, quando o evento começou, eram comercializados apenas produtos agrícolas e ainda não se falava em turismo na cidade. Com o tempo, as pessoas foram aperfeiçoando sua produção e surgiu a agroindústria. Em vez de vender as frutas e verduras, foram criados derivados. Só da banana são vendidos cerca de dez derivados, entre eles a bala de banana, banana com chocolate, geleia, licor e até cachaça. O gengibre é outra matéria prima bem aproveitada. Dele é feito diversos tipos de bala, licores, compotas, salgados e até a cachaça leva a especiaria. “A festa mostra todo o potencial de produção da cidade”, diz Oliveira.

O artesanato aos poucos também foi conquistando as pessoas que passavam por Morretes. Em 1989, a cidade passou a ser considerada turística. Hoje, trabalham nesse ramo cerca de 1,2 mil pessoas dos cerca de 15 mil habitantes.

Alguns produtos feitos na cidade são vendidos para outros estados, como a cachaça. Marcel Duszczak trabalha com a bebida há sete anos e fabrica 50 litros por dia. “Vendo para o Recife, Rio de Janeiro, São Paulo. São pessoas que vêm até aqui, conhecem os produtos e fazem encomendas”, explica. Nos dias da feira pretende vender cerca de 300 litros. “Comecei por brincadeira e hoje vivo disso”, comenta. Outra feirante é Marinalda Costa Graça, que fabrica balas de banana e salgadinhos feitos de banana e mandioca. “Estão prontos mil pacotes de cada um, esperamos vender tudo”, afirma. Ela também vive somente com a renda do que fabrica e diz que o evento ajuda a fechar novos negócios. As barracas vão ser instaladas na Rua das Flores, às margens do Rio Nhundiaquara. (Elizangela Wroniski)

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