Morreu em Curitiba, por volta das 13h desta quarta-feira (9), aos 64 anos, o ex-deputado estadual Luiz Carlos Alborguetti. Desde março ele lutava contra um câncer no pulmão, que nas últimas semanas se espalhou para os ossos. Ele recebia acompanhamento médico em uma UTI montada em sua própria casa.

continua após a publicidade

Alborghetti era natural de Andradina, interior de São Paulo. Iniciou sua carreira na crônica policial em 1976 em uma rádio de Londrina. Foi vereador pela mesma cidade e levou seu programa para a televisão. Alguns anos depois, o ‘Cadeia’ passou a ser transmitido para todo o Paraná.

Ele foi eleito deputado estadual diversas vezes. Em 2002, ao tentar sua quarta reeleição, Alborghetti ficou fora da Assembleia Legislativa por cinco mil votos.

Televisão

continua após a publicidade

Em 1992, através da CNT (sucessora da Rede OM), o programa ‘Cadeia’ passou a ser transmitido para todo o Brasil. Foi nesse período que Alborghetti tornou famosos bordões como “tá no colo do capeta”, “tá no beiço do macaco” e “tá no bico do urubu”. Mas sua marca registrada era a frase: “bandido bom é bandido morto”.

Anos depois, deixou a emissora para se reeleger deputado estadual e voltou com o ‘Cadeia’ na TV Independência. Durante seus anos na televisão, Alborghetti lançou nomes como Carlos Massa, o Ratinho – que apresenta programas no SBT – Luiz Augusto Canário, o Canarinho – que apresenta o Tribuna da Massa na TV Tibagi – e Roberto Aciolli – apresentador do 190 na CNT.

continua após a publicidade

Na última década, Alborghetti apresentou programas em webrádios e webtelevisões. Há cerca de dois anos, comandava o “Cadeia Alborghetti”, de segunda a sexta, na Rádio Colombo, em Curitiba.

Alborghetti deve ser velado no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná. Ele deixa três filhos, quatro netos e a mulher, Maria Auxiliadora Alborghetti.

Relembre o programa ‘Cadeia’ na CNT: