Foi cremada na tarde de ontem, em Campina Grande do Sul, a jornalista e ambientalista Teresa Urban, falecida na noite de quarta-feira, aos 67 anos, em decorrência de enfarto. Para o prefeito Gustavo Fruet (PDT), sua morte deixa uma lacuna em Curitiba e no País. “Teresa foi pioneira na discussão de temas relacionados à sustentabilidade, que hoje estão no centro das preocupações de todos os governantes. Com seu senso crítico e inteligência aguda, ela vai fazer muita falta para a cidade”, disse Fruet.

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Ele lembrou que a preocupação mais recente de Teresa era a conservação da biodiversidade em Curitiba. A morte também foi lamentada pelos jornalistas da Secretaria Municipal de Comunicação Social, que reconhecem nela um exemplo de ética e firmeza.

Na Câmara, os vereadores observaram um minuto de silêncio na abertura da sessão de ontem. O presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV), lembrou a luta de Teresa contra a ditadura, pelos direitos da mulher e pelas causas ambientais. A jornalista auxiliou nos estudos para as reformas da Lei Orgânica do Município e do Regimento Interno da Casa, onde defendeu a criação da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Depois de várias obras dedicadas aos temas ecológicos, havia lançado neste ano seu primeiro livro de ficção (“Dez fitas e um tornado”).

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