Novos tremores de terra atingiram o Paraná. Após o abalo sísmico sentido em Rio Branco do Sul, região metropolitana de Curitiba, em setembro, desta vez os abalos foram sentidos em Londrina, no Norte do estado, onde uma onda de pequenos terremotos no fim de 2015 já havia deixado moradores em alerta. No fim da tarde de domingo (21), o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) registrou atividade de magnitude 1.1 na escala Richter, que vai de 0 a 9.

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Na madrugada desta terça (23), moradores da cidade acionaram novamente a Guarda Municipal e o Corpo de Bombeiros alertando sobre mais tremores, que também foram registrados pelo órgão. Dessa vez o registro um tremor de 1.4 graus na escala Richter.

O Corpo de Bombeiros informou que recebeu ligações principalmente de moradores do bairro Gleba Palhano, na Zona Sul, onde há grande concentração de prédios. Eles relataram também ter ouvido estrondos, que a corporação ainda não sabe do que se trata.

Esta não é a primeira vez que a terra treme em Londrina. Entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, especialistas tiveram de correr atrás para decifrar uma onda de tremores na região. Foram ao menos 14 vezes abalos nesse período. Os tremores daquela vez chegaram à magnitude de 1,8 grau na escala Richter, causando rachaduras em diversas casas e também nas cidades vizinhas de Cambé e Rolândia. Relatório do Centro de Sismologia da USP apontou que as causas foram realmente naturais.

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Em setembro de 2017, um terremoto de 3,5 graus assustou a população de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com especialistas, como o fenômeno foi superficial, mas foi suficiente para deixar a cidade em polvorosa. Muitos moradores chegaram a confundir o tremor – provavelmente causado por uma movimentação na Zona da Falha da Lancinha, um dos mais importantes sistemas de falha geológica do Paraná – com explosão de caixa eletrônico e até míssil da Coreia.