Depois de anos sofrendo com uma estrada que corta a cidade ao meio, moradores de Campo Largo não veem a hora da duplicação do trecho da BR-277, no sentido Curitiba, ficar pronta. Iniciada há pouco mais de dois meses, a obra, que está sendo feita através de uma parceria do governo estadual com a concessionária que administra o trecho, a Rodonorte, prevê a duplicação de 11,7 quilômetros e deve custar R$ 70 milhões.
O novo trecho vai começar na Serra de São Luiz do Purunã, na altura no viaduto que dá acesso a Araucária, e terminar logo após o fim do perímetro urbano de Campo Largo. O percurso terá um viaduto, duas trincheiras, uma ponte, duas novas rotatórias e duas s alças de viaduto. O término da obra está previsto para julho de 2013.
Para os moradores, trata-se de obra esperada há anos e que deve mudar o cotidiano de Campo Largo. De acordo com o representante comercial José Henrique de Carvalho, que faz o trecho Curitiba-Campo Largo pelo menos duas vezes por dia, desde que o pedágio foi implantado na região, era preciso dar muitas voltas para ir de um local ao outro da cidade. “Alguns retornos foram fechados e às vezes precisava andar seis ou sete quilômetros para ir visitar um cliente”, afirma.
Para a atendente de caixa Mariza Lopes dos Santos, que mora na cidade e trabalha em um posto de combustível no trecho de sentido Curitiba, a duplicação deve deixar o local mais seguro. “Apesar dos radares, lombadas e semáforos, essa parte da BR que corta a cidade é sempre um risco para os pedestres. Então, acho que quando o movimento for para o outro sentido da estrada, teremos mais segurança para cá”, conta. Já os comerciantes da região apostam em mais vendas quando a obra for concluída.
Avenida da Porcelana
Com o grande movimento sendo desviado para o trecho duplicado, a parte da BR-277 que atravessa o centro de Campo Largo deve se transformar numa grande via de integração do município. A ideia é batizá-la de Avenida da Porcelana, que é o principal produto da economia local.
