O convívio diário com buracos e valetas revolta os moradores da Rua Professora Georgina Mongruel, em Santa Cândida, zona norte de Curitiba. Segundo o auxiliar administrativo Adilson Luiz Szwarça, a luta dos moradores para conquistar antipó é de pelo menos oito anos, tempo em que está no bairro. “A situação é ruim e piora quando chove, pois formam-se crateras nas ruas”. Aaté agora eles tiveram apenas promessas de vereadores e da Prefeitura, que desde 1999 diz que a rua está contemplada no plano de obras. Conforme informou a assessoria de comunicação da Prefeitura, a execução está prevista para o segundo semestre deste ano, mas, também depende de recursos.
Para os moradores é incompreensível as justificativas do adiamento do antipó. “Não queremos de graça. Todos os moradores estão dispostos a pagar pela obra”, disse a dona-de-casa Lucilinita Aurora Mariotto, que mora na rua há 25 anos. Ela conta que na última eleição, o vereador Sabino Picollo disse que em 15 dias a obra seria iniciada. “Contatos feitos com políticos e abaixo-assinados também não resultaram em nada, pois são meros aproveitadores”, escreveu Adilson, em e-mail enviado a O Estado. Ele já ligou diversas vezes para o 156 e, somente este ano, enviou oito e-mails à Prefeitura. “O retorno que eu tive até agora foi simplesmente nenhum”, reclamou.